“No entardecer de nossa
vida, seremos julgados
segundo o amor.”
É para esse amor, em uma entrega total, que Deus nos chama desde a juventude, tal qual o fez
ao moço rico do Evangelho:
"Vem e segue-Me!" (Mt 19, 21).
Que a juventude atual, tão carente de modelos a
seguir e tão confundida acerca do amor, não tome a
atitude do moço rico, entristecendo-se por ter de
desapegar-se das coisas do mundo, mas reencontre
o exemplo de seu patrono, São Luís Gonzaga.
‘ O Deus que me chama é Amor,
como posso circunscrever este amor,
quando para isto seria pequeno
demais o mundo inteiro? ‘
A isso incentivou o
Papa João Paulo II,
dirigindo-se aos jovens de Mântua: "São Luís é
sem dúvida um santo a ser redescoberto em
sua alta estatura cristã. É um modelo indicado
também à juventude de nosso tempo, um
mestre de perfeição e um experimentado guia
no caminho da santidade.
- lê-se em uma de suas anotações.
(Revista Arautos do Evangelho, Junho/2010, n. 102, p. 34 à 37)
Modelo de
PATRONO DA JUVENTUDE E PADROEIRO DOS SEMINARISTAS.
Luís nasceu em uma
família de muitos
títulos e posses em
nove de março de
1568, no castelo de
Castiglione na Itália.
Em seus ensinamentos, recebeu
por parte de sua mãe a formação
cristã
, já seu pai o motivava a ser
príncipe e comandante no
exército imperial. Com
apenas cinco anos de
idade acompanhava
o pai no exército,
aprendendo o uso
das armas.
Desde muito pequeno
Luís começou a cultivar
uma intensa vida de
oração se dedicando à
contemplação da Paixão
e Morte de Jesus Cristo e
uma grande devoção a
Nossa Senhora e aos
Santos Anjos.
Aos
sete
anos
o
pequeno
Luís
já
sentia
em
seu
coração
o
desejo
de
passar
horas
e
horas
do
seu
dia
em
oração,
tendo
ainda
tão
novo,
se
consagrado
a
Virgem
Maria
e
assumido
o
voto
de
castidade
perpétua
sem
o
conhecimento dos seus pais.
Com
o
passar
dos
anos
Luís
sentiu
o
despertar
para
viver
totalmente
a
sua
vocação,
dedicada
a
Deus
e
ao
próximo
e
com
grande
dificuldade
conseguiu
a
autorização
de
seu
pai,
para
ingressar
aos
17
anos,
na
Companhia
de
Jesus
e
seguir
a
sua
vontade
de
ser
um
Jesuíta.
A
opção
pela
Companhia
foi
pelo
fato
de
os
Jesuítas serem
proibidos,
pela
regra,
obter
qualquer
cargo,
salvo se por ordem direta do Papa.
Assim,
renunciaria
para
sempre
não
só
às
honras
do
mundo,
mas
também
às
eclesiásticas.
Com
essa
decisão
Luís
renunciou
a
toda
a
herança
e
títulos de
sua
família
e
seguiu
para
a
sua
trajetória
marcada
pela
caridade,
pelo
amor
e
pela
fé,
tendo
encontrado
na
vida
o
seu
verdadeiro
sentido que é
servir a Deus.
No seminário, em tudo Luís se empenhava
com alegria, seja nas tarefas da cozinha e
limpeza da casa, nas visitas aos doentes e
encarcerados e na sua busca constante
por doações aos menos favorecidos.
Uma frase norteou totalmente a sua vida e
lhe serviu de discernimento nas grandes e
pequenas decisões:
O menino que era para ser um grande líder militar,
como desejo do seu pai, se tornou na verdade um
grande líder da fé, sendo fiel ao Pai do céu até o
último dia de sua vida.
Luís Gonzaga faleceu santamente no dia 21
de junho de 1591, com apenas 23 anos de
idade, vítima de uma doença chamada Tifo,
em decorrência de sua caridade para com
as pessoas contagiadas.
Seu corpo repousa na Igreja de Santo
Inácio, em Roma.
“Aquele que não é homem
de oração não chegará
jamais a um alto grau de
santidade, nem triunfará
jamais sobre si mesmo...”.
e assim dizia:
Um de seus grandes ensinamentos é de que
o Padroeiro dos Seminaristas,
Por suas
a tradição da Igreja fez dele também,
pois faleceu enquanto era um seminarista
e estudante de teologia.
Padroeiro da Juventude.
a 13 de dezembro de 1726, por Bento XIII,
quem o declarou
por Paulo V, em 1605,
Luís Gonzaga foi
Para
a
juventude
São
Luís
Gonzaga
deixa
o
exemplo
e
a
inspiração,
de
que
é
possível
viver uma
vida
de
doação
e
entrega
a
Deus,
sendo
um
convite
para
o
jovem
arriscar-se
pela causa da fé.