Com o nome de batismo
Margherita Lotti, nasceu em de
1381 em Roccaporena,
pequena cidade próxima de
Cássia, na Itália.
Desde a infância, manifestou sua
vocação religiosa, mas para atender
aos desejos de seus pais, Rita casou-se
com um homem de família nobre, mas
de temperamento violento.
Com muitos inimigos, o marido de Rita
foi assassinado. A viúva suportou a
toda dor e perdoou os assassinos.
Dedicou-se então aos dois filhos que
descobriram a verdadeira causa da
morte do pai e resolveram vingá-lo. Rita
pediu a interferência de Deus, para que
os filhos desistissem. Se não fosse
possível, que Deus os levasse para junto
Dele. Em menos de um ano, os dois
filhos de Rita morreram, sem
concretizarem a vingança.
UMA VIDA MARCADA PELA FÉ, ORAÇÃO E OBEDIÊNCIA.
Rita ficou sozinha e decidiu seguir a
vocação revelada na infância:
tornar-se monja agostiniana. Ela se
entregou completamente a uma vida
de orações e penitências, com
humildade e obediência total às
regras agostinianas.
Morreu com 76 anos, após uma dura
enfermidade que a fez padecer por
quatro anos. Hoje ela intercede pelos
impossíveis de nossa vida, pois é
conhecida como a
Segundo narra uma tradição, quando os pais de Rita saiam
para trabalhar a colocavam em um cestinho, que lhe servia
de berço, e abrigavam-na à sombra das árvores. Com
frequência apareciam umas raras abelhas brancas que
esvoaçavam em torno dela e depositavam suavemente
mel em seus lábios, sem feri-la ou despertá-la.
Um dos camponeses vizinhos, presenciando a cena, quis
afastar os insetos com a mão que havia ferido na foice. No
mesmo instante sua mão ficou curada.
A devoção a Jesus crucificado sempre foi uma
constante na vida de Rita. Depois de ouvir uma
pregação sobre a Paixão e a Morte de Jesus,
rezando diante de seu crucifixo, Rita viu espargir-se
dele suavemente uma luz, e um espinho
desprender-se da coroa e cravar-se em sua testa,
provocando-lhe uma ferida que a fez sofrer durante
seus últimos anos de vida.
Assim, teve atendido seu desejo de ser
verdadeiramente participante das dores de Jesus
coroado de espinhos.
Quando Rita ainda era noviça, a Madre Superiora
procura obediência pedindo-lhe para regar uma
planta seca no jardim. Rita faz isso humildemente
todos os dias. Desta forma, a planta começa a viver
novamente.
Cada ano, a videira vigorosa que pode ser vista de
dentro do mosteiro, produz uvas brancas. Tornou-se
o símbolo da obediência de Santa Rita e sua
fecundidade espiritual.
No
final
da
sua
vida,
doente
e
acamada,
Rita
pede
a
uma
de
suas
primas
para
lhe
trazer
dois
figos
e
uma
rosa
do
jardim
da
casa da família.
É inverno e sua prima faz como ela pergunta, pensando que é devido
ao delírio causado pela doença. Na casa da família, a jovem encontra
uma rosa e dois figos na neve e corre para levá-los de volta para Rita
em Cássia.
Como a rosa,
Rita conseguiu florescer apesar dos espinhos que a vida
reservou para ela.
Por
outro
lado,
os
dois
figos
podem
representar
seus
f
ilhos
e
consciência
de
que,
apesar
de
tudo,
eles
foram
salvos.
O
milagre
das
rosas
e
dos
figos
no
inverno
foi
tornado
plausível
por
vários
testemunhos recolhidos no processo para sua beatificação em 1626.
A SANTA RITA POR UMA CAUSA IMPOSSÍVEL
www.santaritadacascia.org
www.cruzterrasanta.com.br
www.aleteia.org