Gianna Emanuela
Molla, de 54 anos,
e do ato heroico de sua mãe,
Gianna Beretta Molla, em
defesa de sua vida.
Gianna, a mãe, nasceu em 04 de outubro
de 1922, em Magenta, na Itália, e recebeu
do Vaticano a dignidade dos altares.
Foi canonizada em 2004, por outro santo,
o
Papa João Paulo II,
e recebeu essa
honra da Igreja Católica, pelo seu teste
munho de vida cristã e pelo seu ato de
entrega em favor da vida indefesa no
útero materno.
Esta santa mãe de família man-
teve-se heroicamente fiel ao
compromisso assumido no dia
do matrimônio. O sacrifício
eterno que selou a sua vida dá
testemunho de que somente
quem tem a coragem de se en-
tregar totalmente a Deus e aos
irmãos se realiza a si mesmo.
Gianna cresceu em uma família
de sólida formação religiosa.
Jovem idealista atuou junto ao
grupo de Ação Católica da Con
ferência de São Vicente de Paulo
e escolheu por profissão, a me-
dicina, na qual se especializou
em Pediatria.
Em 1954, conheceu Pietro Molla,
com quem se casou e teve
quatro filhos: Pedro Luis em
1956; Mariolina em 1957; Laura
em 1959 e Gianna em 1962.
No segundo mês de gravidez de sua
quarta filha, Gianna descobre um
tumor no útero. Os médicos lhe
deram três opções: um aborto, uma
histerectomia total (que também ma
taria seu bebê) ou remoção cirúrgica
apenas do tumor (menos chance de
sucesso). Pela vida de sua preciosa
filha, ela optou pela remoção tumor.
Naquele
mesmo
mês
ela
é
operada,
e
ali
diante
do
grave
perigo
de
prosse
guir
com
a
gravidez,
suplica
ao
cirur-
gião
que
salve
a
vida
de
seu
bebê.
En-
tregue
à
Divina
Providência
encontra
sucesso
em
sua
cirurgia
e
vive
os
sete
meses
seguintes
com
admirável
força
de
espírito
aguardando
o
nascimento
da filha.
Ao
se
aproximar
do
parto,
Gianna
demonstra
sucessivas
vezes
que
está
pronta
a
sacrificar
a
sua
vida
para
salvar sua filha.
No dia 21 de abril, nascia Gianna Emanuela. E no dia 28, depois
de muito sofrer, Gianna falece santamente. Tinha 39 anos.
Os dois milagres que levaram à beatificação
e canonização ocorreram no Brasil.
O
primeiro
milagre
tem
relação
com
o
espírito
missionário
da
família
de
Santa Gianna.
Seu
irmão
Frei
Alberto
Beretta
residia
na
cidade
de
Grajaú,
no
Maranhão,
junto
com
seu
outro
irmão,
Francisco
Beretta,
que
era
engenheiro,
onde
construíram
um
hospital.
Gianna
só
não
veio
ao
Brasil,
na
época,
por
sua
frágil
saúde.
Mas
sempre
nutriu
em
seu
coração
a
vontade
de
morar
nesse país.
Nesse
mesmo
hospi
tal,
em
1977,
a
jovem
protestante
Lúcia
Silva
Cirilo
,
deu
a
luz
a
uma
criança
morta
e
com
complicações
pós-parto
sua
vida
corria grave risco.
Nesse
mesmo
hospi
tal,
em
1977,
a
jovem
protestante
Lúcia
Silva
Cirilo
,
deu
a
luz
a
uma
criança
morta
e
com
complicações
pós-parto
sua
vida
corria grave risco.
As
religiosas
que
trabalhavam
no
hospital
intercederam
por
sua
vida
e
logo, a mãe foi curada de uma fístula.
O
segundo milagre
que levou à
canonização de Gianna, ocorreu
em Franca, São Paulo, no ano
2000, onde
Elisabete Comparini
Arcolino
teve sua bolsa rompida
no quarto mês e foi orientada
pelos médicos a abortar.
Dom Diógenes Matthes ao visitar essa
mãe, contou a história de Gianna. A
mãe permaneceu então firme e deci-
dida a renunciar a própria vida em
favor de sua filha. As orações e a fé
de Elisabete a conduziu ao nascimen-
to de uma filha saudável.
Santa
Gianna
é
o
exemplo
de
que
toda
vida
humana,
desde
o
ventre
materno,
deve ser protegida.
Até mesmo entre católicos pode surgir essa dúvida:
se o aborto é errado ou não, se é pecado ou não?
Com
uma
cultura
de
morte
muito
presente
é
preciso
que
os
católicos
compreendam
que
a vida humana é sagrada e possui dignidade inviolável desde a sua concepção.
Santa Gianna Beretta
Molla é celebrada
pela Igreja no dia
data de sua morte.
ORAÇÃO DE SANTA GIANNA