Médica pediatra e sanitarista, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“O trabalho social precisa de mobilização das forças. Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país.”
Dra. Zilda Arns Neumann
1934
No dia 25 de agosto nasce em Forquilhinha, Santa Catarina, da união do casal Gabriel Arns e Helene Steiner. Tinha 13 irmãos, entre eles o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Outros quatro irmãos seguiram a vida religiosa.
1959
Casa-se com Aloísio Bruno Neumann (1931 – 1978),com quem teve seis filhos: Marcelo (falecido três dias após o parto), Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que faleceu em 2003 num acidente automobilístico).
1983
A pedido da CNBB funda a Pastoral da Criança, juntamente com Dom Geraldo Majella Agnelo, em Florestópolis, Paraná, para combater a mortalidade infantil.
1987
Lança o Primeiro Guia do Líder da Pastoral da Criança.
1991 a 2009
Atua como Conselheira no Conselho Nacional de Saúde.
1994
Cofundadora do Comitê de Mortalidade Infantil do Ministério da Saúde.
2004
Funda a Pastoral da Pessoa Idosa para garantir à população idosa e carente a inclusão social por meio da aplicação do Estatuto do Idoso.
2008
Funda a Pastoral da Criança Internacional, com sede no Uruguai.
2010
Falece na cidade de Porto Príncipe – Haiti, no terremoto que vitimou mais de 200 mil pessoas.
Dom Paulo, ao saber da morte da irmã, disse: “Não é hora de perder a esperança. Ela morreu de uma maneira muito bonita, morreu na causa que sempre acreditou”.
“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe dos predadores, das ameaças e dos perigos, e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossas crianças como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-las” declarou Zilda Arns ao encerrar a última palestra que proferiu, junto ao povo sofrido do Haiti.